BLOG do ARANHA

09 outubro 2008

PREPARE SUA EMPRESA PARA 2028


Desenvolvimento de lideranças, gerências e gestão são, com pouca dúvida, os temas mais importante das agendas de treinamento das universidades corporativas ou dos RHs das organizações. É a prioridade do momento, uma verdadeira "epidemia" que retrata a preocupação com o futuro das carreiras dos profissionais e dos negócios. São tantas as diferentes características e/ou competências dos líderes e gerentes nas corporações, que as pessoas têm muita dificuldade em saber quem é quem na liderança da empresa. Em muitas situações, fica até difícil saber quem realmente tem a responsabilidade para as mais diferentes situações e tomadas de decisões. Para escaparmos de eventuais modismos, fomos buscar no Aurélio as duas principais definições de líder que estão relacionadas ao mundo dos negócios:
1. Indivíduo que chefia, comanda e/ou orienta em qualquer tipo de ação empresa ou linha de idéias;
2. Guia, chefe ou condutor que representa um grupo, uma corrente de opinião, etc.
Já para gerente/gestor, encontramos:
Quem gere ou administra negócios, bens ou serviços; (entende-se aqui qualquer tipo de serviço, como produção, marketing, projetos, etc.);
Para que possamos entender melhor o papel das lideranças em uma empresa, é importante não esquecermos que as organizações só funcionam com regras, procedimentos e normas alinhadas com a sua missão, visão e valores. Entretanto, quando são confrontadas com um estado de caos (por exemplo, a introdução de uma medida de governo que mude radicalmente o cenário do mercado), necessitam que o seu corpo diretivo tenha capacidade de achar soluções de sobrevivência para a empresa, mesmo tendo que, para isso, quebrar regras pré-estabelecidas. Além destas observações, devemos considerar ainda o fato das organizações estarem num processo de inserção cada vez maior no contexto do desenvolvimento sustentável, onde ao lado da dimensão econômica a responsabilidade sócio-ambiental assume um papel cada vez mais fundamental para a sua sobrevivência. Não é mais aceitável agir-se localmente sem pensar globalmente.
Quando passamos a olhar esta atual fase do mundo empresarial, os dirigentes de sucesso e todas as vocações, características, competências e habilidades tradicionalmente listadas por muitos autores de forma antagônicas para os líderes e os gerentes respectivamente, concluímos que é chegada a hora de trocarmos o "OU" pelo "E". As empresas precisam de líderes que sejam gerentes e de gerentes que sejam líderes. Ou seja, está na hora de termos "lidestores". Pessoas que somem ao máximo possível, por exemplo, a criatividade de um líder com a eficiência de um gestor. Ou ainda, pessoas que saibam planejar como um gestor mas tenham a visão do todo como um líder. Quais seriam então as características mais latentes dos "lidestores" ? Talvez a que desponte como uma das mais importante seja trabalhar com a cabeça e o coração, conforme os cenários forem exigindo trabalhos com mais ciência ou arte. A ética, o caráter, assumir e ter responsabilidade conforme as dimensões do conceito de desenvolvimento sustentável e ter estabilidade emocional, mesmo no caos, são fundamentais.

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